Utilização de programa Prezi para articulação entre o artigo de Barbero e a proposta do Blog.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
TECNOLOGIA ASSISTIVA
As escolas devem ajustar-se a
todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais,
linguísticas ou outras. Neste conceito devem incluir-se crianças com
deficiência ou superdotadas, crianças da rua ou crianças que trabalham,
crianças de populações imigradas ou nômades, crianças de minorias linguísticas,
étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou
marginais"
Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994
Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994
A Tecnologia Assistiva vem
se tornando, um fundamental instrumento de nossa prática pedagógica e sua
utilização um meio concreto de interação e inclusão social (LÉVY, 1999).
Tecnologia Assistiva está
presente em situações onde haja necessidade de: comunicação alternativa e
ampliada; adaptações de acesso ao computador; equipamentos de auxílio para
visão e audição; controle do meio ambiente (adaptações como controles remotos
para acender e apagar luzes, por exemplo); adaptação de jogos e brincadeiras;
adaptações da postura sentada; mobilidade alternativa; além de próteses e a
integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a casa, a escola, a
comunidade e o local de trabalho.
É importante lembrar que as
tecnologias assistivas vão desde uma fita crepe que prende o papel à mesa, para
que não solte com os gestos involuntários do aluno, a criação de um mapa com os
contornos em barbante, até a utilização de equipamentos como mouse e ponteiros
ou um software leitor de tela para acesso ao computador.
No processo de inclusão de crianças com deficiência, deve-se observar e providenciar:
No processo de inclusão de crianças com deficiência, deve-se observar e providenciar:
Adaptações ambientais como
rampas, barras nos corredores, banheiros e sala de aula, tipo de piso,
sinalização dos ambientes, iluminação e posicionamento da criança dentro da
sala de aula considerando sua possibilidade visual, alertas (sinais) de
comunicação sonoros e visuais.
Adaptação postural da
criança na classe com a adequação da sua cadeira de rodas ou carteira escolar e
adequações posturais nas atividades das aulas complementares ou de lazer.
A garantia do processo de
ensino-aprendizagem com a confecção ou indicação de recursos como planos
inclinados; antiderrapantes; lápis adaptados, órteses (dispositivo ortopédico
de uso externo, usado para alinhar, prevenir ou corrigir deformidades e
melhorar as funções de partes móveis de corpo); pautas ampliadas; cadernos
quadriculados; letras emborrachadas; textos ampliados; máquina de escrever ou
computador; material didático em Braille ou gravado em voz ; máquina que
reproduz mapas em alto relevo ( mapas táteis) para o ensino da geografia; ábaco
(ou soroban) para o ensino da matemática; reglete, tipo de régua para escrever
em braile; punção, lápis ou caneta da pessoa cega, usado com a reglete; máquina
braile; lupas; lentes de aumento e réguas de leitura; suporte com ilustrações;
programas de computador leitores de tela, livro falado, gravado ou digitalizado
etc.
O recurso alternativo para a
comunicação oral com a utilização de pranchas de comunicação ou
comunicadores, e
A independência nas
atividades de vida diária e de vida prática com adaptações simples como
argolas para auxiliar a abertura da merendeira ou mochila, copos e talheres
adaptados para o lanche, etiquetas em braile em prateleiras e equipamentos.
A informática tem se mostrado um
recurso de ajuda poderoso. Os livros digitais, os leitores de tela, teclados
virtuais e simuladores diversos estão disponíveis facilitando a vida dos alunos
com deficiência e atingindo um público cada vez mais diverso e numeroso.
A legislação mais recente tem
levado em conta esses avanços tecnológicos e tenta garantir a utilização desses
recursos, através de regulamentações como o decreto
n° 5296, assinado às vésperas do Dia Internacional de Luta da Pessoa com
Deficiência, em 03 de dezembro de 2004. Este decreto veio reafirmar e definir
objetivamente os direitos da pessoa com deficiência em todos os espaços da vida
social, dando ênfase aos espaços escolares.
Tamara Marins.
sábado,02 de novembro de 2013.
Jesús Martín-Barbero (Ávila, 1937) é semiólogo, antropólogo e filósofo colombiano, nascido na Espanha.Vive na Colômbia desde 1963. É um teórico colombiano, pesquisador da Comunicação e Cultura e um dos expoentes nos Estudos Culturais contemporâneos. É autor do livro Dos Meios às Mediações.
O texto de Martín-Barbero é um diálogo crítico sobre o conceito de cultura, que se encontra obsoleto, e como este se fundamenta no ensino através do currículo escolar. Segundo o autor não existe uma articulação entre a cultura, a educação e a comunicação.
Barbero defende a ideia de mudança na comunicação do sistema escolar, haja vista que enquanto existir a verticalidade na docência, não haverá tecnologia capaz de tirar a alienação da escola. Para ele a informação e o conhecimento são a base principal do desenvolvimento.
Para encarar esse desafio devemos atentar para a dinâmica de um ecossistema comunicativo, ou seja, a relação com as novas tecnologias, e dinâmica da comunicação que seria um ambiente educacional não centrado. O autor afirma também, que a escola deixou de seu o único lugar de legitimidade do saber, em virtude das gama de saberes que se encontram difusos e descentralizados.
Tamara Marins.
sexta, 25 de outubro de 2013.
Texto: Desafios Culturais da Comunicação ´Educação - Jesús Martim-Barbero
Resenha com reflexões sobre as contribuições trazidas pela leitura
e a relação com o tema norteador de cada blog.
No artigo
em referência, podemos observar as dificuldades que a escola possui em adquirir
novos e bons conhecimentos. O autor relata falta de elaboração de políticas na
Colômbia, como é difícil a formação dos indivíduos, e como a tecnologia, sendo
um veículo cultural, tem se tornado um grande problema em vários países
desenvolvidos. Ele exemplifica, com a televisão, que este é um meio utilizado
repetidas vezes para ensinar um determinado assunto, tornado-se um meio
meramente ilustrativo. Sabemos que as emissoras estão cada dia mais, entrando
em nossos lares, com programações pouco interessantes. Por outro lado temos nas
escolas uma comunicação autoritária, quando falamos na relação professor-aluno,
impedindo um enriquecimento maior com as novas linguagens dos meios de
comunicação. Sabemos que não podemos evitar este tipo de tecnologia, e
existem muitas programações que transmitem alguma carga de educação, conforme
testemunhos do dia a dia. Também não podemos esquecer, que as crianças e
adolescentes tem uma capacidade maior de entender o mundo das tecnologias. Aos
seus olhos isso se torna encantador.
“A escola deixou
de ser o
único lugar de legitimação do saber, pois existe uma
multiplicidade de saberes que circulam por outros canais, difusos e
descentralizados.
Essa diversificação e difusão do saber, fora da escola, é um dos
desafios mais fortes
que o mundo da comunicação apresenta ao sistema educacional.”
O autor
reforça dizendo que, a escola precisa mudar a relação com os jovens, com o
conhecimento e com o conjunto da sociedade, ele precisa aprender à ter uma
mentalidade crítica do mundo em que vive. Não sei se é possível pensar educação
e tecnologia juntas, acho que por mais bem introduzida que seja, a segunda
sempre irá sair fora dos métodos que conhecemos desde criança, mas será que só
o tradicional seria suficiente nos dias de hoje? Fica algumas dúvidas.
Relacionando
o texto à elaboração do Blog confeccionado, cujo assunto é Deficiência Visual e
Informática, creio que a tecnologia ajudou e muito no desenvolvimento desses
indivíduos. Neste campo ela foi de grande utilidade para que eles pudessem se
introduzir na sociedade de hoje. Tanto na educação, quanto no trabalho os
métodos tiveram uma grande evolução no campo da tecnologia, ficando
praticamente impossível os deficientes não acompanharem este processo.
Por: Kátia Regina Amaral de Oliveira - Info II
sexta-feira, 04 de outubro de 2013.
VOCÊ SABIA?
Em grande parte da História o Homem encarou a questão da deficiência com preconceito e discriminação. Em algumas civilizações a deficiência é vista como uma maldição ao grupo e os sujeitos com deficiência são excluídos ou exterminados da sociedade.
Após a Segunda Guerra Mundial (1948) ocorreram algumas mudanças nos conceitos da sociedade e houve a instituição dos Direitos Humanos universais, que visavam principalmente garantir os direitos fundamentais a pessoa, de maneira a coibir atrocidades generalizadas à humanidade.
Seguindo esta evolução, e a partir das convenções mundiais de direitos humanos ONU (Organização das Nações Unidas) o Brasil também, se fundamentou e estabeleceu leis de proteção e garantia de direitos a todos, incluindo assim, a garantia de direitos educacionais às pessoas com deficiência visual.
A Constituição Federal de 1988 e a LDB 9394/96 (SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996), promoveram transformações em todo o sistema de ensino nos país. Uma delas foi à implantação de políticas publicas de inclusão de pessoas com deficiência nas redes regulares de ensino.
A Constituição Federal de 1988 art. 208- afirma que: “[...] o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve se dar preferencialmente na rede regular de ensino.” (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988, Art. 208).
Em concordância com a Constituição de 88, a LDB lei 4024-1961 art. 88 preconiza: “a educação de excepcionais deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-lo na comunidade”.
Anteriormente a essas leis a pessoa com deficiência, na melhor das hipóteses, quando conseguia acesso à escola, era através de instituições privadas, ONGs e filantropias especializadas em tratamento de pessoas com deficiência.
Com a LDB 9394/96, as pessoas com deficiência visual adquiriram o direito de estudar nas escolas regulares, presenciais ou à distância, junto com os demais discentes e em iguais condições de aprendizagem. Porém, ainda hoje a realidade das pessoas com deficiência visual está muito aquém do que preconiza as leis citadas acima.
Por: Tamara e Katia.
quinta-feira, 03 de outubro de 2013.
Tecnologias em Informática para o ensino de deficientes visuais
Leitor de tela
O software identifica toda a informação em texto da tela, assim como os objetos e contextos (títulos de janelas, caixas de combinação, formulários, cor e estilo de fontes, etc.) e a lê para o usuário com outro software, de síntese de voz, tanto espontaneamente, quando algum evento acontece na tela, ou em resposta a comandos digitados pelo usuário através do teclado.
Além de falar conteúdos em texto e outras informações sobre a imagem da tela, esse software amplia a própria tela (geralmente entre 2 e 32 vezes), agindo assim como uma lupa virtual, e disponibiliza ferramentas para mudar contrastes entre o texto e o fundo e visualizar a tela de distintas maneiras que facilitam o uso de aplicativos. Por exemplo, é possível dividir a tela em duas metades, uma em tamanho padrão e a outra ampliada, mostrando nela o detalhe perto do foco atual do computador (o ponteiro do mouse o cursor, uma caixa de combinação, etc.)
Leitor de impressos
Capta com um escâner ou câmera digital uma imagem de uma página de um livro, revista ou outro material impresso, a converte em texto digitalizado e passa a falar o conteúdo com voz sintetizada ou a projetá-lo ampliado em uma tela de computador.
RECURSOS TÁTEIS
Maquetes
e objetos, além de poderem ser vistos, podem ser tocados e manipulados.
O
tato é seguramente uma via receptora de informações diversas de tradução do
ambiente externo para o interno; para desenvolver uma compreensão ótima do seu
mundo, essas pessoas precisam do sentido do tato, algumas vezes dependendo
exclusivamente dele (Martins et
al, 2007).
RECURSOS DE ÁUDIO
Tanto
os arquivos portáteis de áudio, quanto o livro falado elaborado para utilização
junto a alunos com deficiência visual são chamados recursos instrucionais.
Os
recursos multimeios de áudio são chamados multimeios auditivos; podem ser:
rádio, disco, cd, fita magnética, computador, entre outros recursos. Livros
falados são multimeios auditivos utilizados como recurso didático para alunos
portadores de deficiência visual. No Brasil, a maioria dos livros existentes é
de literatura.
Assinar:
Postagens (Atom)